o nome deste blog era VIAJANDO PELO MUNDO, mas fiz tantas postagens sobre comidas e restaurantes que resolvi mudar o nome, se vc frequenta este blog , as informações sobre viagens esta no blog www.tambemqueroir.blogspot.com

o nome www.remacaroca.blogspot.com, surgiu entre amigos.........vamos fazer um blog sobre nossa futura viagem, ja que um mora no rio de janeiro, outro em recife, outro na italia e outra na irlanda ficou as iniciais, por idade, do mais velho ao mais jovem RE gina MA riza CA cau,ROsalvo CAmila.....
agora nao dá para mudar, ou melhor, eu nao sei fazer isso rsrsrsr.....................
Errar é humano. Vadiar é parisiense.

Victor Hugo

28 de mar. de 2010

Barceloneta

por Adriana Setti 

Batatas bravas com cerveja artesanal do Vaso de Oro: nhami!
Poucas coisas nessa vida me deixam mais feliz do que uma cervejinha e uma boa tapa. E poucos lugares do mundo são tão agradáveis ser feliz do que os botecos da Barceloneta.

Típica ruela da Barceloneta: um bairro quase parado no tempo
As roupas secando nas janelas sob o sol que ilumina timidamente as ruas estreitas. Os predinhos iguais, velhos, ocre. Os grupos de senhores conversando nas esquinas. O cheiro de peixe frito no ar. Tudo isso faz com que a Barceloneta ainda seja, milagrosamente, um dos bairros mais autênticos da cidade. Seus bares não são diferentes. E percorrê-los, um a um, num dia de sol, é um clássico da gastro-antropologia local.

"Por que coños esses gringos acham tão incrível as roupas secando na janela?", disse uma senhora enquanto eu tirava essa foto...

Primeira parada: Vaso de Oro (Carrer Balboa, 6, +34 93/319-3098)
Com garçons espanholíssimos (algo cada vez mais raro diante da eficiência barata da mão de obra filipina e latino-americana) e uniformizados, o Vaso de Ouro é uma lenda urbana. Os clientes se espremem (suas chances de conseguir um banco são maiores no meio da tarde, ou cedo, ao redor do meio-dia) no disputadíssimo metro e meio que separam o balcão da rua e devoram com voracidade suculentas e fartas porções de foie gras, batatas bravas excelentes e taquinhos de filé mignon preparados à perfeição. Para acompanhar, cerveja caseira tirada com maestria. Um luxo!

O balcão do Vaso de Oro: cerveja artesanal, garçons uniformizados e multidões
Segunda parada: Segons Mercat (Carrer Balboa, 16, +34 93/310-7880)
Os mais puristas torcem o nariz para qualquer nesga de modernidade que pinte na área. Talvez por isso, esse intruso recém-chegado tenha sempre mesas à disposição. Ainda que seu visual branquinho não tenha nada a ver com a vizinhança, as tapas são excelentes (prove os aspargos com queijo de cabra!) e, depois de tanto espreme-espreme, é um bom lugar para conversar com mais tranqüilidade e ir com um grupo grande de amigos (algo impossível na maioria dos botecos barcelonetenses).
Terceira parada: Jai-Ca (Carrer Ginebra, 13, 93/319-5002)
Hahaha! Uma mesa no Jai-ca sem espera? Só se for numa terça-feira de chuva de granizo no auge do inverno. Ótimo e barato, esse bar é um daqueles lugares para ir sem fome e com paciência. Mas vale a pena. O nome bizarro é uma combinação de Jaime com Carmen, os donos do bar que fritam chipirones incansavelmente há mais de 50 anos.
Quarta parada: La Bombeta (Carrer Maquinista, 3, 93/319-9445)
Eis aqui a fina flor da alma botequeira. Esse templo do pé sujo é xodó entre os locais e um dos melhores lugares de Barcelona para provar a bomba, uma espécie de croquete gigante com molho picante. Se isso parece fuete demais pra você, ataque a extensa lista de tapas clássicas.
Quinta parada: La Cova Fumada (Carrer Baluard, 56, 93/221-4061)
Depois de passar anos achando que esse bar se chamava La COBRA Fumada, finalmente descobri que a fama da COVA (em espanhol se pronuncia “coba”) é, também, por causa da tal bomba. A casa alega ser a inventora da receita, e obviamente rivaliza com a Bombeta. Conflitos bombásticos à parte, as outras tapas, como as sardinhas marinadas, também são uma delícia.
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