o nome deste blog era VIAJANDO PELO MUNDO, mas fiz tantas postagens sobre comidas e restaurantes que resolvi mudar o nome, se vc frequenta este blog , as informações sobre viagens esta no blog www.tambemqueroir.blogspot.com

o nome www.remacaroca.blogspot.com, surgiu entre amigos.........vamos fazer um blog sobre nossa futura viagem, ja que um mora no rio de janeiro, outro em recife, outro na italia e outra na irlanda ficou as iniciais, por idade, do mais velho ao mais jovem RE gina MA riza CA cau,ROsalvo CAmila.....
agora nao dá para mudar, ou melhor, eu nao sei fazer isso rsrsrsr.....................
Errar é humano. Vadiar é parisiense.

Victor Hugo

3 de abr. de 2010

BAIXA ESTAÇÃO
Como preservar o bolso durante a viagem
por CECÍLIA BELTRÃO
O mês de julho é sempre o mais esperado para realizar aquela tão sonhada viagem. Entretanto, escolhê-lo para viajar pode trazer alguns contratempos: vôos e hotéis lotados, filas enormes em museus, tumultos nos aeroportos e por aí vai. É nessa hora que a gente lembra que o ano tem doze meses. E que a chamada baixa estação (meses de pouco movimento turístico) pode nos proporcionar férias bem mais prazerosas. A começar pelo bolso.

As passagens na baixa estação recebem bons descontos na tentativa de atrair consumidores. Para se ter uma idéia, um bilhete aéreo Recife/Manaus em março ou abril custa (com os descontos da época) aproximadamente R$ 535,88, o que, na alta temporada, atinge R$ 750,24. Para quem escolhe viajar na baixa, a diferença dos dois preços já daria para pagar quatro diárias em um hotel três estrelas.

Os pacotes internacionais oferecidos pelas agências de turismo também são bem mais atraentes entre fevereiro e junho ou entre agosto e novembro (geralmente os meses em que são menos procurados). Sete dias na dobradinha Miami/Orlando, por exemplo, sai, na baixa, por volta de US$ 1.300,00. Em janeiro (considerado mês de média temporada), sobe para US$ 1.500,00 e, em julho, para US$ 1.700,00. Com a diferença dos valores entre a baixa e a alta temporada (US$ 400,00), dá para fazer as três refeições diárias ao valor de US$ 15,00 cada e ainda sobram US$ 85,00 para gastar com bichos de pelúcia ou algo mais útil.

O valor da hospedagem segue essa mesma tendência. Sem precisar cruzar fronteiras, os hotéis do Recife nos mostram bons exemplos das diferenças entre uma diária no início ou no meio do ano para o restante do período. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) em Pernambuco, José Tavares Correia, um hotel três estrelas cobra em média R$ 70,00 na alta estação e R$ 50,00 na baixa. Já em um cinco ou quatro estrelas as diárias custam R$ 120,00, na alta, e R$ 70,00, na baixa. O aluguel de carros também fica mais barato. O valor do quilômetro rodado sofre um desconto de mais ou menos 30% na baixa estação.

Agora, deixemos o bolso de lado e analisemos as inúmeras outras vantagens reservadas pelo período de baixa. Primeiro, a chance de não embarcar por conta de vôo lotado são mínimas - os famosos overbooks só acontecem no período de alta tamporada, quando a quantidade de passageiros ultrapassa o limite da capacidade do avião. Segundo, as filas quilométricas para assistir aquele espetáculo tão comentado se reduzem em 90%. Terceiro, a qualidade dos serviços tende a melhorar - o atendimento nos restaurantes é mais rápido, o carro que você escolheu para alugar não está locado, enfim, todo o estresse ocasionado pelo excesso de turistas nos meses de alta estação é eliminado.

O empresário Alfredo Soares, que viaja há quarenta anos conhece muito bem essas vantagens. Além de saber que, na baixa estação, as estradas estão menos congestionadas, e os hotéis, mais baratos, ele já relaciona o período que viaja aos atrativos naturais de cada lugar. "Setembro, por exemplo, é o melhor mês para estar na Europa. É época de outono, as árvores estão belas, vermelhas e o frio ainda não está insuportável", diz. Para ele, maio e abril são os melhores meses para viajar aos Estados Unidos. "É o início do verão americano, o clima está bom e não há o tumulto das férias".

O engenheiro civil, Arthur Lopes Araújo, que viaja frequentemente, também é da mesma opinião. "A loucura da alta temporada faz o turista perder muito tempo em determinados lugares", lembra. Para ele, a maior vantagem, além dos preços, é a facilidade de acomodação. "Quando a gente tem segurança para viajar sozinho, sem a organização prévia de uma agência de viagens, a baixa temporada nos dá a garantia de estadia em qualquer lugar". Além disso, ele é categórico ao afirmar: a baixa estação é o período em que se consegue ver as mesmas coisas pelo melhor preço

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